segunda-feira, 23 de março de 2015

SEQUÊNCIA DIDÁTICA – TRABALHANDO GÊNERO TEXTUAL/L. Portuguesa/redação

colégo
ÁREA DE CONHECIMENTO: Línguagens e códicos.
DISCIPLINA: Português
PROFESSOR:
TURNO: Tarde
SÉRIE: 7/8/9
TURMA(S): Unic/A/B
Nº DE AULAS PREVISTAS: 09
DATA DE INÍCIO:_____/____/___
DATA DE TÉRMINO: ____/____/____
TEMA:
Como usar textos de apoio em uma redação?
CONTEÚDOS ABORDADOS:
Gênero textual: texto opinativo (dissertação)
OBJETIVOS (COMPETÊNCIAS/HABILIDADES/DESCRITORES):
- Motivar os alunos para mais uma sequência didática
- Conversar sobre redação/dissertação (Conhecimentos prévios)
- Assimilar as regras gerais de pontuação e escrita numa redação.
- Corrigir textos que apresentam erros gramaticais e ortográficos.
- Conceituar o texto opinativo do tipo dissertação
- Analisar textos de apoio e extrair deles os elementos necessários para construir uma dissertação
- Montar textos opinativos com fragmentos desse mesmo texto
- Produzir um texto opinativo do tipo dissertação
- Elaborar correção estratégica das produções ( uma ou duas)
- Participar de um concurso de redação local na escola
DESENVOLVIMENTO:
1ª AULA
·                     Apresentação da sequência didática e relatar para os mesmo a duração de aulas da mesma.
·                     Árvore dissertativa: O professor entrega planfetos aos alunos em branco e pede que anotem suas primeiras impressões ou definição de redação/dissertação.
2ª AULA
·                     Professor retoma a aula anterior e em seguida discute junto com os alunos uma série de regras gerais de pontuação e escrita numa redação.
3ª AULA
·                     Nesta aula o educador inicia entregando cópias de um texto que esta escrito incorretamente e pedir que os alunos o reescreva consertando os erros.
4ª AULA
·                     Correção comentada do texto da aula anterior, professor fazendo intervenções e lançamento de questionamentos orais.
5ª AULA 
·                     Retome a aula 1: árvore dissertativa e divulgue para a sala algumas respostas.
·                     Comece com uma etapa expositiva sobre textos opinativos. Questione a turma sobre o que é opinar e quais são as características de um texto tipo do tipo dissertação. Por ser um gênero textual bastante praticado no Ensino Médio, espera-se que a turma já esteja mais familiarizada com este tipo de texto e saiba que a dissertação consiste na exposição de ideias em torno de um determinado assunto. Além disso, os exemplares do gênero devem explorar o tema por meio da discussão dos problemas que o envolvem, da defesa de princípios e da tomada de posições, sempre de um modo objetivo e baseado na sequência lógica das ideias e na coerência com que são expostas. Para instigar a participação dos alunos, você pode fazer perguntas objetivas a respeito. Registre as respostas dos estudantes no quadro. Sugerimos algumas questões:

1) Qual a diferença básica entre narrar, descrever e opinar?
2) O emprego da linguagem coloquial e o uso de abreviações são bem vistos numa dissertação?
3) Quais são as três partes fundamentais da redação? Ou seja, como ela deve ser estruturada?
4) Qual a importância da análise objetiva de um tema numa dissertação?
5) Diante de um assunto polêmico é possível defender um ponto de vista contrário ao da maioria? Como devo fazê-lo?
6) Como relacionar os argumentos ao ponto de vista numa dissertação?
7) Qual a função da conclusão numa dissertação? Quais são suas características?


Ao fim desta etapa, leia com a turma tudo o que foi exposto na lousa. Solicite aos alunos que façam as correções quando se fizerem necessárias. Em seguida, peça que anotem tudo nos cadernos. É importante que você, professor, responda as questões acima caso seja observado a falta de conhecimento prévio dos alunos. Se for essa a situação da sua turma, use um exemplo de dissertação para facilitar a explicação. 
6ª AULA 
·                     Distribua os textos para os estudantes, projete na sala ou encaminhe a turma à sala de informática. Pergunte aos alunos se eles estão bem informados sobre a nova política pública que a prefeitura do Rio de Janeiro e o governo estadual de São Paulo adotaram diante dos dependentes químicos, com atenção especial para os viciados em crack, um subproduto da cocaína. Questione quais foram as medidas tomadas por esses governos. São medidas polêmicas? Por quê?

Em seguida apresente três textos referentes ao tema. São exemplares de  gêneros distintos que abordam o assunto da internação compulsória para dependentes químicos. Esclareça que as letiruas servem de apoio para o grupo construir a própria redação sobre o tema.

1) "Prefiro ser criticado a me omitir" (Veja, ed.2309, 20 de fevereiro de 2013). O texto na íntegra  está disponível no 
acervo digital de Veja a partir de 22/02/2013.

2) "Internação compulsória" - artigo de Dráuzio Varella publicado em 
seu site.

3) "Internação à força de viciados divide especialistas" - reportagem de Luis Kawaguti da BBC Brasil em São Paulo, publicada em 21 de janeiro de 2013. A reportagem está disponível no
 site da BBC.

Durante a leitura, proponha que a turma identifique os argumentos utilizados em cada um deles e pergunte se esses argumentos estão em conformidade com o ponto de vista adotado por cada autor ou entrevistado. Deste modo, espera-se que cada aluno atente para os seguintes dados:

- No primeiro texto, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, rebate as críticas que dizem que as novas medidas desrespeitam os direitos individuais dos dependentes químicos e reforça sua posição favorável ao projeto que prevê a internação compulsória de viciados em crack. Os argumentos que defendem seu ponto de vista se baseiam no fato de que ele prefere ser criticado a ser acusado de omisso. Além disso, a política de redução de danos, segundo ele, "não funciona com os viciados em crack. Os danos que essa droga provoca são devastadores".

- No segundo texto, Dráuzio Varella também se coloca a favor da internação compulsória para viciados em crack. Para defender seu ponto de vista, o renomado médico, autor de Estação Carandiru (1999) e Carcereiros (2012), ressalta que o crack, assim como o cigarro, é uma droga psicoativa que "causa dependência de instalação rápida e duradoura". Ele também alerta que o crack, por ser uma droga de uso compulsivo, causa "uma doença crônica caracterizada pelo risco de recaídas".

Além disso, o Dr. Dráuzio relata sua experiência profissional em presídios, hoje femininos, e diz que nesses locais muitas mulheres são "salvas" diante da impossibilidade de fumarem a droga, pois a facção criminosa proíbe seu uso na maior parte das cadeias paulistas. O médico lembra que em "todas as experiências mundiais com a liberação de espaços públicos para o uso de drogas foram abandonadas, porque houve aumento da mortalidade". Por último, Dráuzio Varella segue a mesma linha de Geraldo Alckmin ao dizer que "está mais do que na hora de pararmos com discussões estéreis e paralisantes sobre a abordagem ideal, para um problema tão urgente e dramático como a epidemia de crack".

- O terceiro e último texto traz duas opiniões distintas de dois médicos psiquiatras, ambos da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Para Dartiu Xavier da Silveira a internação forçada, se aplicada como regra geral, será um erro. Esta medida deve ser empregada em apenas 5% dos casos. Segundo ele, "o tratamento de usuários de drogas mais efetivo é voluntário e envolve visitas regulares a clínicas e centros especializados". Ele ressaltou ainda que "a taxa de recuperação dos dependentes é maior em um contexto ambulatorial do que no de uma internação". Ele também disse que "além do custo ser muito maior que um tratamento ambulatorial, a eficácia é menor". Por fim, Silveira explica que esta situação está relacionada mais aos problemas sociais, do que necessariamente às questões médicas.

Mas para o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, em casos de extrema dependência, a internação forçada poder ser considerada um "ato de solidariedade". Segundo ele, muitas pessoas que são internadas desta maneira "acabam aderindo voluntariamente ao tratamento após os primeiros dias de internação". Laranjeira também lembra que "a maioria dos países democráticos já tem mecanismos para viabilizar a internação compulsória". Por último, o psiquiatra reforça que a internação judicial já está prevista na lei brasileira e que parece se mostrar como uma tendência.
7ª AULA 
·                     Nessa aula o educador trará para a sala de aula alguns textos opinativos despedaçados, ou seja, todo flagmentado e em seguida dividir a turma em grupos de quatro e pedir para os mesmos montar o texto de acordo com explicações e aspectos texto dissertativo. Correção comentada junto com os alunos.
                                                                                       8ª AULA 
·         Peça aos alunos para escreverem uma dissertação sobre o tema: Internação compulsória para dependentes químicos. Antes de iniciar a atividade é importante  relembrar os itens discutidos na primeira aula. Ressalte também que para escrever é preciso levar em consideração:

- A necessidade de se respeitar ao que foi proposto (exemplo: o número mínimo e máximo de linhas a serem utilizadas: entre 20 e 30);
- O rascunho ajuda a organizar as ideias que estarão na versão final;
- Rasuras não são bem vistas;
- A ilegibilidade é item anulatório;
 - O respeito às margens padronizadas;
- As características e a importância de um bom título;
- A correção, clareza, concisão, originalidade, elegância e coesão são elementos que conferem uma boa avaliação da dissertação;
 - Em hipótese alguma, o(a) aluno(a) poderá utilizar frases ou ideias alheias sem fornecer os devidos créditos. Por isso, esclareça o uso da citação. Lembre que se algum aluno optar pelo uso dos argumentos encontrados nos textos de apoio, ele deverá fazê-lo com bom senso e objetividade.

Finalize com um alerta fundamental: a importância do treinar a escrita rotineiramente, pois quanto mais familiarizado o aluno estiver com o gênero, melhor será seu desempenho!
                                                                                       9ª AULA 
·         Concurso “Melhor redação”
PRODUTO FINAL/AVALIAÇÃO:
Analise se os alunos compreenderam as características do texto dissertativo, se seguiram todas as etapas exigidas e se conseguiram usar os textos de apoio sugeridos. Verifique se as redações estão claras e com argumentos fortes e sensatos.  Aponte as adaptações e correções necessárias quando for o caso.

·         Referências
Rodrigo Priante Ugá
Mestre em Literatura e Crítica Literária pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e professor de Língua Portuguesa da rede pública do Estado de São Paulo.
                                                                                    MATERIAS NECESSARIOS
·          
·         - Cópias dos textos abaixo para todos os alunos:
1) "Prefiro ser criticado a me omitir" (Veja, ed.2309, 20 de fevereiro de 2013). O texto na íntegra está disponível no 
acervo digital de Veja a partir de 22/02/2013.
2) "Internação compulsória" - 
artigo de Dráuzio Varella publicado em seu site.
3) "Internação à força de viciados divide especialistas" - reportagem de Luis Kawaguti da BBC Brasil em São Paulo, publicada em 21 de janeiro de 2013. 
A reportagem está disponível no site da BBC. 
Nome da escola

ÁREA DE CONHECIMENTO:
DISCIPLINA:
PROFESSOR:
TURNO:
SÉRIE:
TURMA(S):
Nº DE AULAS PREVISTAS:
DATA DE INÍCIO:
DATA DE TÉRMINO:
TEMA:
Conteúdos de contato com outras disciplinas (interdisciplinaridade):

CONTEÚDOS ABORDADOS:
OBJETIVOS (COMPETÊNCIAS/HABILIDADES/DESCRITORES):
DESENVOLVIMENTO:
1ª AULA
·          
2ª AULA
·          
3ª AULA
·          
4ª AULA
·          
5ª AULA 
·         Demais aulas......


                                                                                                                                                                                                                                          
DISCIPLINA: Língua Portuguesa
SÉRIE: 7º ano
PROFESSORA:
ANO LETIVO: 2013

EIXO TEMÁTICO: Leitura Interpretação e Produção de texto.
MODALIDADE: Ensino Fundamental
TEMPO ESTIMADO: 15 aulas de 50 minutos
MATERIAL NECESSÁRIO:
• Variedade de livros para escolha;
• Computador/Internet;
• Dicionário;
.Cartazes.
EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM:
• Identificar o personagem principal ou personagens principais do livro e descrevê-lo(s);
• Explicar a história lida enriquecendo com detalhes;
• Reescrever a história mudando o (s) personagem(s) principal(s);
• Planejar e Produzir textos.

DESENVOLVIMENTO:
1ª Etapa:
Ø Levar os alunos ao laboratório para pesquisarem o conceito, função e características do que é um texto descritivo, os mesmos farão anotações que servirão para consultas futuras.
2ª Etapa:
Ø Depois dos educandos terem compreendido o conceito de texto descritivo, eu professora, estarei conduzindo-os á biblioteca para então iniciarem a escolha do livro.
3ª Etapa
Ø Já de volta à sala de aula propor que os mesmos em silêncio, comecem a folhear em primeiro momento o seu livro para se familiarizarem; após então, poderão cada um “mergulhar” digamos assim, à sua viagem, dando-os boas vindas ao mundo da leitura, mundo este que sempre nos dá asas à imaginação.
4ª Etapa:
Ø Dando continuidade à leitura, pedir que todos tenham sempre ao lado papel e caneta para anotações importantes e também de palavras desconhecidas.
5ª Etapas:
Ø Salientá-los de que na hora de descrever o(s) principal (s) personagem(s) e mesmo na hora de reescrever a história terão que ter cuidado com as repetições de palavras e mesmo da importância de escrever um texto coerente para que seja compreensível para o leitor.
6ª Etapa:
Ø Estarei circulando pela sala e fazendo intervenções como perguntas: O que já escreveram? E o que faltam?
Ø Anotar os aspectos que deverão ser retomados durante as revisões.
7ª Etapa:
Ø Convidar as crianças a relatarem fatos curiosos que eles descobriram em suas leituras, o que mais chamou suas atenções...
8ª e 9ª Etapas:
Ø Durante a produção de suas devidas histórias supervisioná-los, ajudando-os a coordenar suas ideias fazendo, quando necessário, algumas alterações.
10ª e 11ª Etapas:
Ø Pedir aos alunos que façam momentaneamente, é claro, uma troca de textos entre si, objetivando assim a reciprocidade de ajuda, e explicar que o objetivo também é explicitar os problemas que muitas vezes são percebidos por leitores e não pelos autores.
Ø Transcrever no quadro alguns trechos dos textos revisados para que os estudantes proponham mudanças, quando necessário e justifiquem se devem ser feitas ou não.
12ª Etapa:
Ø É hora de a turma escrever a versão final, digitar os textos e a dedicatória.
13ª e 14ª Etapa:
Ø Aula exclusiva para ilustração do texto, que servirá de complementação da obra realizada.
Ø Pausa para revisão de todo trabalho desenvolvido.
15ª Etapa:
Ø Texto produzido pelos próprios educandos esta etapa os mesmos farão exposições verbalmente de suas produções.

AVALIAÇÃO:

Ø Será feita através da observação da escrita produzida pelos alunos em relação à função comunicativa, à forma e aos aspectos textuais;
Ø Análise à qualidade e a propriedade dos comentários nas atividades de produção;
Ø Observação do interesse e participação nas atividades propostas além das discussões e relatos orais da síntese.











SEQUÊNCIA DIDÁTICA – TRABALHANDO  GÊNERO TEXTUAL
TEMA: Gêneros discursivos e textuais: narrativo, argumentativo, descritivo, injuntivo, dialogal.
Turma: ,7,8 e 9 anos.
Disciplina: L. Portuguesa
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
• O conceito de gênero textual;
• A diferença entre gênero e tipo de texto;
• A questão do gênero como uma construção textual e prática social.
Duração das atividades
Duas aulas de 50 min
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
• Noções de textos;
• Noções de comunicação humana;
• Noções de linguagem verbal e não verbal.
Estratégias e recursos da aula
As atividades poderão ser desenvolvidas na sala de aula. Será necessário levar como exemplo jornais e revistas de grande circulação. Caso disponha da sala de informática, a sugestão de sites se encontra abaixo.
Atividade 1:
v Nessa atividade será de fundamental importância enfatizar algumas noções sobre comunicação e gênero textual...
v Promova uma discussão acerca da comunicação humana, para isso utilize questões como:
_ Como se dá a comunicação humana?
_ Ela acontece de maneira verbal ou não verbal?
_ Quais os principais canais que hoje utilizamos para comunicação?
_ Quais as diferenças entre a linguagem falada e a escrita?
_ Quais canais utilizamos para nos fazer entender?

v Em seguida, proponha uma discussão acerca das propostas abaixo:
• É impossível não se comunicar verbalmente por algum gênero, assim como é impossível não se comunicar verbalmente por algum texto.
• Em outros termos, a comunicação verbal só é possível por algum gênero textual. Daí a centralidade da noção de gênero textual no trato da produção linguística.
• Em consequência, estamos submetidos a uma tal variedade de gêneros textuais, a ponto de sua identificação parecer difusa e aberta, sendo eles inúmeros, tal como lembra muito bem Bakhtin (1979), mas não infinitos.
• “Gênero é um instrumento”.
• Quando dominamos um gênero textual não dominamos uma forma linguística e sim uma forma de realizar linguisticamente objetivos específicos em situações sociais particulares.

v Utilize uma capa da revista e jornais trazidos. Verifique junto com a turma as linguagens de ambas. Discuta:
_ Essas capas são formadas de linguagem verbal ou não verbal?
_ Qual o tema principal que será discutido em cada uma?
_ Qual o objetivo comunicativo de cada capa?
_ Observe o índice: como ele está subdividido? O que o leitor poderá encontrar na leitura desse gênero?
_ Como os assuntos estão distribuídos dentro da revista?

Atividade 2:
Escolha dentro da revista com a capa analisada uma reportagem -  uma notícia, um artigo de opinião ou outro gênero qualquer.
Passe a observar a construção do texto. Discuta:
v De que é formado esse texto: atribuição de características? Sequenciação de fatos?  Exposição de ponto de vista?
v Verifique, junto aos alunos, marcas textuais que poderão auxiliar o texto lido na classificação de narração, descrição, dissertação e injunção.
v Enfatize noções como:
• Tipo textual designa uma espécie de sequência retórica subjacente definida pela natureza linguística de sua composição {aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas, estilo}.
• O tipo caracteriza-se muito mais como sequências linguísticas (sequenciação de enunciados, um modo retórico) do que como textos materializados; a rigor, são modos textuais.
• Em geral, os tipos textuais abrangem cerca de meia dúzia de categorias conhecidas como: narração, argumentação, exposição, descrição, injunção. O conjunto de categorias para designar tipos textuais é limitado e sem tendência a aumentar.
• Quando predomina um modo num dado texto concreto dizemos que esse é um texto argumentativo ou narrativo ou expositivo ou descritivo ou injuntivo..

• Gênero textual refere os textos materializados em situações comunicativas recorrentes.
• Os gêneros textuais são os textos concretizados que encontramos em nossa vida diária e que apresentam padrões sócio comunicativos característicos definidos por composições funcionais, objetivos enunciativos e estilos concretamente realizados na integração de forças históricas, sociais, institucionais e técnicas.
Atividade 3
v Professor, discuta a variedade de gêneros existentes em detrimento do número reduzido de tipos textuais, para isso utilize exemplos práticos do material levado para sala
Em contraposição aos tipos, os gêneros são entidades empíricas em situações comunicativas e se expressam em designações diversas constituindo em princípio listagens abertas. Alguns exemplos de gêneros textuais seriam:
• telefonema,
• sermão,
• carta comercial,
• carta pessoal,
• romance, bilhete,
• reportagem,
• aula expositiva,
• reunião de condomínio,
• notícia jornalística,
• horóscopo, receita culinária,
• bula de remédio,
• cardápio de restaurante,
• instruções de uso,
• inquérito policial,
• resenha,
• edital de concurso,
• piada,
• conversação espontânea,
• conferência, carta eletrônica,
• bate-papo,
• aulas virtuais e assim por diante.

Para Marcuschi (2001, 2002 b, 2002 c, 2003), os gêneros:
• - são tipos ‘relativamente estáveis’ de enunciados;
• - operam em certos contextos;
• - são reflexos de estruturas sociais recorrentes e típicas de cada cultura;
• - são definidos por seus propósitos: funções, intenções, interesses;
• - são condicionados por fatores: semióticos, sistêmico, comunicativos e cognitivos;
• - são variáveis em contextos discursivos;
• - estão ancorados em alguma situação concreta;
• - estabelecem relações de poder;
• - refletem estruturas de autoridade;
• - são frutos de complexas relações entre um meio, um uso e a linguagem;
• - são realizados por forças históricas, sociais, institucionais e tecnológicas.
v Para exemplificar as definições colocadas por Marcuschi a respeito das noções de gênero, leve para sala uma transparência com a primeira página de um jornal digital, caso não disponha desse recurso utilize a primeira página do jornal impresso.

v Verifique diante do exemplo as diversas opções de leitura da primeira página do jornal;
v Discuta com os alunos a diversidade temática apresentada, diante disso questione quais práticas sociais poderiam ser acionadas em relação à leitura de cada caderno, cada divisão.
Avaliação

Proponha aos alunos a produção textual de algum gênero por eles analisados nas atividades.




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